DM #89 – O Oráculo dos Desaparecidos – com Ju Diniz

Aí sim!

Oráculo não é dom, é estudo.

Intuição e mediunidade podem sim facilitar as coisas, mas a prática oracular se dá a partir da formação do dicionário simbólico pessoal. Em outras palavras, o indivíduo que não possui vivências e que não se dispõe a interpretar a realidade e enxergá-la sob perspectivas diversas não consegue compreender a linguagem do universo…

O tarot, portanto, é um exercício de abstração, de visão prismática, de levantar as várias peças da paisagem e imaginar de que outras formas ela poderia ser. Não é olhar para a imagem referência na capa do quebra-cabeça e tentar remontá-la, mas sim extrapolar o padrão e descrever, em palavras, como poderia ser.

Aliás, o tarot pode também remontar os passos de quem se perdeu, ou desapareceu. Como se palmilhasse a trilha do desconhecido para que essas pessoas ou situações possam vir à luz… Como João e Maria com migalhas de pão, os arcanos nos levam a quem sumiu.

Quer entender melhor essa história? então dê um play nesse novo episódio do Diário Mágicko!

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Tagged as: Tarot, cavaleiro, oraculo.